As Seis Leis da Autorresponsabilidade transformadas em hábitos diários, trazem mudanças na sua vida de maneira que as pessoas ao seu redor percebem a nova pessoa que está surgindo em você. Acredite, elas funcionam. Abrem portas e fazem coisas boas acontecerem! Fazem você se tornar Autorresponsável de fato.
Aqui estão as Seis Leis da Autorresponsabilidade:
1ª Se é para criticar, cale-se.
2ª Se é para reclamar, dê sugestão.
3ª Se é para buscar culpados, busque a solução.
4ª Se é para se fazer de vítima, faça-se de vencedor.
5ª Se é para justificar seus erros, aprenda com eles.
6ª Se é para julgar as pessoas, julgue apenas suas atitudes e comportamentos.
Para melhor compreensão, vou discorrer um pouco sobre cada uma delas.
1ª Se é para criticar, cale-se.
Não existem críticas construtivas, acredite. Como você se sente quando alguém te olha como quem sabe mais que você e diz: “Olha, vou fazer uma crítica construtiva mas é para seu bem.”? Duvido que fique feliz e prontamente (com um sorrisão no rosto) pegue algo pra anotar a tal da crítica construtiva. A crítica traz o foco para o erro e alguém que critica o outro não está pensando em ajudá-lo. Pense nisso.
Caso você seja do tipo analista e crítico e acha que estas atitudes são “um mal necessário”, sugiro um dia você trocar a crítica por uma sugestão ou ideia.
Quando você para de criticar, o foco passa a ser a solução e não o problema. O seu subconsciente para a se responsabilizar pelos acontecimentos e aí as atitudes tornam-se mais acertadas, proativas, maduras e produtivas.
2ª Se é para reclamar, dê sugestão.
Reclamar significa exigir para si, reinvidicar, protestar,lamuriar. Um dia desses li uma frase impactante que dizia assim: “a palavra RE-CLAMAR significa clamar ao universo que lhe mande mais daquilo que você está odiando atrair para o seu destino”. Achei forte e impactante.
A característica mais forte e perigosa da reclamação é fugir da autorresponsabilidade. É tirar o foco das coisas indesejadas e erradas de si e colocar nos outros e nas circunstâncias. É sentar e observar o caos e não mover um dedinho pra solucionar o problema.
Os vitoriosos focam nas soluções e possibilidades, não perdem tempo reclamando e focando no problema. Portanto, em vez de reclamar, foque na solução e dê a sugestão.
3ª Se é para buscar culpados, busque a solução.
É fácil olhar para o erro alheio, mas não se consegue perceber seus próprios erros não é?
Justificar erros e buscar culpados não permitirá você ser autorresponsável. O foco, reitero, deve ser a solução dos problemas.
O que não alimentamos, morre. Então, parando de alimentar a constante busca por culpados, sua mente solucionará os problemas que falta de autorresponsabilidade traz.
4ª Se é para se fazer de vítima, faça-se de vencedor.
Muitos são os motivos que levam uma pessoa a ser fazer de vítima e praticar a autocomiseração e aqui não vou discorrer sobre isso.
O que desejo passar pra você querido leitor é que ninguém consegue atenção e carinho por muito tempo falando de sofrimentos e angústias. Pessoas vitoriosas avançam em busca de seus sonhos e falam de desafios vencidos. Você é vitorioso, precisa acreditar nisso e agir!
5ª Se é para justificar seus erros, aprenda com eles.
Todo mundo erra. O erro faz parte de toda a nossa jornada, de nosso processo de aprendizagem, mas não deve ser encarado como entrave e impeditivo para autorresponsabilidade.
O meu desejo é que você aprenda que não existem erros, apenas resultados. Pessoas autorresponsáveis acreditam, de fato, que tudo o que lhes acontece não são erros ou fracassos, são resultados e servem para aprendizado. Eles estão no passado e serviram de aprendizado.
Não se cobre, se julgue, ou se condene. Seja aprendiz nesta jornada da autorresponsabilidade.
6ª Se é para julgar as pessoas, julgue apenas suas atitudes e comportamentos.
Para falar desta lei, farei uma analogia:
Estou no trânsito e, de repente, um desconhecido me fecha e quase provoca um acidente. Minha reação imediata (sem autorresponsabilidade) é xingar, reclamar, fazer sinal obsceno e entender aquela situação como algo proposital e pessoal, do tipo “Ei seu Zé Ruela, está querendo ME matar? Imbecil! Abestado! Filho da P#&$!”Ele nem me conhecia e eu nem sei o que o levou a me fechar. Aí o que acontece: Eu passo o dia inteiro com raiva daquela fechada e xingo até a 7ª Geração deste cidadão. Deixei um desconhecido mandar nos meus sentimentos e emoções naquele dia.
Esse desconhecido pode ser uma boa pessoa, trabalhador, gentil, mas naquele momento me fechou e eu o julguei e condenei. A atitude dele não foi correta em me fechar no trânsito, mas isso não me dá o direito de desenhar todo o perfil do sujeito por conta deste fato.
Minha reação autorresponsável é “Que barbeiragem aquela pessoa fez, poderia ter causado um acidente”. A nós compete julgar atitudes e ações, preferencialmente começando por nossas próprias.
Por hoje é só. Que você tenha sido impactado (a). Até a próxima!
(Adaptado do livro O Poder da Autorresponsabildade de Paulo Vieira.)
Nara Esquivel
Coaching Integral Sistêmico pela Federação Brasileira de Coaching Integral Sistêmico –FEBRACIS
Analista de Perfil Comportamental
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